A China lançou ontem, quinta-feira (29), um foguete levando o primeiro laboratório espacial, o “Tiangong-1”, que significa “palácio celestial” em português. O módulo foi colocado em órbita após o lançamento a partir da base de Jiuquan, no deserto de Gobi.
É o primeiro passo para a construção de uma estação espacial chinesa. Após o lançamento deste módulo, dentro de algumas semanas uma outra nave não tripulada será lançada para se integrar ao laboratório espacial, que será controlado a partir da Terra.
Se esta fase for bem sucedida, em 2012, serão enviadas as primeiras missões tripuladas. Os astronautas chineses viveriam no local por períodos de duas semanas e o governo de Pequim espera que até o ano de 2020, a estação espacial da China esteja concluída, somando um total de 60 toneladas de equipamentos no espaço.
O lançamento da “Tiangong-1”, que ocorre antes da celebração do feriado nacional, é um teste do ambicioso programa espacial de Pequim, o que contrasta fortemente com as restrições orçamentárias na pesquisa espacial dos EUA, que recentemente suspendeu todo o programa de ônibus espaciais.
As atividades da China no campo das ciências aeroespaciais começou no ano de 1956, com a criação de um centro de pesquisa de misseis e foguetes, liderado por Qian Xueshan, um cientista chinês treinados nos Estados Unidos, hoje considerado um dos pais do programa espacial chinês.
Com efeito, as manobras chinesas em direção ao espaço devem estar ferindo o orgulho estadunidense, acostumado a feitos históricos como a conquista da Lua, quando havia uma corrida espacial com a extinta União Soviética.
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Tabela gerada por Central Brasileirão
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