Esquecer pequenos detalhes do dia a dia pode ser normal,
 principalmente para quem tem uma rotina atribulada e estressante.
 No entanto, quando os pequenos lapsos tornam-se mais freqüentes
 e estão associados a sintomas psicológicos ou psiquiátricos como
 insônia, depressão, ansiedade, faz-se necessário uma avaliação
 médica para determinar se eses sinais têm ligação com algum
 distúrbio neurológico.
Em pessoas com menos de sessenta anos de idade, a avaliação
será feita com uma entrevista completa em que serão investigados
 detalhes da vida diária, incluindo tipo de alimentação e qualidade


do sono. Na maioria dos casos, nessa faixa etária, são os
 próprios pacientes que se queixam da falta de memória,
assim não se trata de um esquecimento propriamente dito,
 pois a própria pessoa lembra-se do que esqueceu. O
contrário acontece com pacientes idosos, com doença de
 Alzheimer ou demência senil, cujos sinais de esquecimento
 são relatados pelos familiares, companheiros ou cuidadores.
 Algumas das características mais citadas nos consultórios são
 a dificuldade que a pessoa encontra para se manter atualizada
 e parece estar sempre repetindo as mesmas histórias. O alerta
 deve ser acionado quando percebe-se que esses esquecimentos
 tornam-se diários.

Entre outras causas que também podem provocar episódios de  
esquecimento freqüentes, citamos o hipotireoidismo, em que há
 uma redução dos níveis de tiroxina por conta da deficiência da tireoide.
 Esse déficit faz com que o corpo trabalhe mais lentamente, por isso
todas as funções, inclusive as cerebrais, pode apresentar déficits.
 Durante a menopausa, também é comum o aparecimento do
 problema, pois a queda dos níveis de estrógeno pode diminuir a
velocidade de transmissão de alguns neurotransmissores.
Jovens saudáveis, após avaliação médica, podem adotar alternativas simples para diminuir o esquecimento como: manter a mente ativa, realizar atividades físicas de forma regular, bem como determinar momentos de descanso durante o dia, sem contar com as horas de sono.