Cada uma delas possui um significado, sendo que a ordem é sempre do maior para o menor. Ou seja enquanto o I representa as unidades, o M representa a casa dos milhares. Outra curiosidade é que, no sistema romano, não se deve escrever mais de três vezes o I, ou três X, ou três C em qualquer número.
Sempre elas devem vir localizadas à esquerda de um V, um L, ou um D, diminuindo o seu valor à cifra das letras referentes A título de exemplo, o IV, XC ou XL, representam o 9, 90, 40, nesta ordem.
No sistema romano, o zero é um desconhecido. Esse número foi, há tempos depois, pelo sistema arábico, que é o utilizado pelos ocidentais. Para os valores mais altos, os romanos representavam com um travessão que ficava sempre em cima das letras.O travessão funcionava sempre como o sinal da multiplicação, ou seja, ele multiplicava o valor da letra por 1.000. Exemplificando, como o C correspondia ao valor 100.000 (100 x 1.000), e um M correspondia ao valor 1.000.000 (1.000 x 1.000).
A casa dos milhares, como se pode ver, era escrita com o M e MM que correspondiam a 2.000 e MMM a 3.000. Sempre, no máximo, três vezes para simbolizar. Para escrever 5 mil ou 6 mil e assim por diante, sempre se usado traços horizontais.
Recapitulando que um traço multiplicava o número representado menor que ele por 1.000. Já dois traços sobre o M representa 1 milhão. O sistema de numeração romano não é complexo e muitos povos conquistados por Roma acabaram por adotar o mesmo sistema em sua contabilidade.
Muitos estudiosos dizem que sua base de cálculo sim era complexa, por isso, continua a busca para encontrar modo mais simples de efetuar uma multiplicação. Afinal, essa busca tem uma razão de ser. A matemática é tão complexa em sim, imagine se ainda adotando uma simbologia complexa que a represente. Deixa tudo mais difícil ainda.
Brasileirão 2014
Tabela gerada por Central Brasileirão
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