Esmaltes que podem fazer mal à saúde


Esmaltes que fazem mal à saúde
Segundo pesquisa da PROTESTE, dos 12 esmaltes analisados, 5 foram reprovados por conter componentes nocivos à saúde. (Foto: Shutterstock)
Uma pesquisa foi realizada pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, PROTESTE que diz que algumas importantes marcas de esmaltes contém substâncias nocivas à saúde, ou seja, esmaltes que fazem mal à saúde.
Dentre os esmaltes analisados, um deles contém uma substância que chega a ser proibida na Europa, mas que no Brasil acaba passando despercebida. No nosso país, esses componentes não são nem se quer citados pela legislação e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não possui regulamentação sobre os tais componentes.

Componentes perigosos de esmaltes

Seguno o técnico da PROTESTE, os fabricantes estão de acordo com a lei, mas como existem testes na Europa sobre os riscos de alguns produtos, a associação resolveu analisar e solicitar à Anvisa que revise a legislação.
A PROTESTE analisou 12 esmaltes de três marcas, as mais vendidas do país (Colorama, Risqué e Impala) e detectou a presença de alguns componentes nocios à saúde. Esses componentes são consideradoas cancerígenos na Europa e entre eles estão, o nitrotoluene, o tolueno e o furfural. Além desses componentes, está também presente o dibutylftalato, componente que tem seu uso proibido em diversos cosméticos da Europa.
Mesmo que não sejam apresentados casos reais de prejuízos com os esmaltes, o técnico da PROTESTE afirma que o uso contínuo pode, sim, causar reações. Na concentração que o esmalte é vendido não tem efeito cancerígeno, mas se usados toda a semana e a longo prazo, a pessoa poderá sofrer reações e desenvolver alergias, irritações ou problemas mais severos. Os problemas que podem ser causados irá depender do tipo de contato que tiver com o esmalte.

Esmaltes que fazem malDentre os esmaltes reprovados estavam as tonalidades blanco puríssimo, paris e renda da Risqué, e Branco, branco hipoalergênico, cigana e Top Blanc da Impala. (Foto: Shutterstock)

A pesquisa e o resultado

Foram avaliados 12 esmaltes de tonalidades mais clares e transparentes, esmaltes esses que são de maior preferência entre as mulheres. Foram analisados de acordo com a qualidade da informação e da exposição de informações no rótulo, da fixação do esmalte após quatro dias, do tempo de secagem, cremosidade, homogeneidade e brilho do esmalte, e da composição.
O que alarmou os especialistas responsáveis pela pesquisa foi quanto à composição dos esmaltes, onde foram aprovados somente os esmaltes da Colorama e os hipoalergênicos da Risqué. Já as tonalidades blaco puríssimo, paris e renda da marca Risqué possuem o componente nitrotoluene e tolueno. Quando questionada, a Risqué diz não haver perigo em seus produtos e garante que todos os produtos possuem registros válidos na Anvisa.
Outros esmaltes reprovados foram o Branco, Branco Hipoalergênico, Cigana e Top Blanc, da marca Impala. Esses esmaltes contem dibutilfalato na fórmula, e a Impala informa que o componente tem o seu uso permitido em esmaltes no Mercosul.
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