Em linhas gerais, a abstinência vem da palavra “abster”, que significa “privar do exercício de uma função ou direito”, ou seja, a abstinência é caracterizada quando o ser humano deixa de fazer coisas que até então fazia parte do seu cotidiano.
Existem vários tipos de abstinência como a de comida, de sexo, de bebidas alcoólicas, entorpecentes, cigarros, diversão, trabalhos, enfim são infinitas as possibilidades.
No entanto, hoje em dia, a palavra “abstinência” tem uma conotação ruim, pois, ela é muito associada às drogas. Geralmente quando um dependente químico deixa de fazer uso das drogas, o seu corpo passa por uma forte crise de abstinência.
Segundo o site da Casa Dia, existem dois tipos de abstinência que o dependente pode sofrer:
- Síndrome abstinência aguda –SAA - os sintomas são físicos/psicológicos/sociais provocados pela falta da droga, ocorre de 3 a 10 dias do último uso.
- Síndrome abstinência demorada – SAD - sintomas baseados na sobriedade, ocorre em meses ou anos: – mente confusa, problema de memória, reação emocional exagerada ou apatia, distúrbio do sono ou alteração, problemas de coordenação motora, sensibilidade ao stress.
- Síndrome abstinência demorada – SAD - sintomas baseados na sobriedade, ocorre em meses ou anos: – mente confusa, problema de memória, reação emocional exagerada ou apatia, distúrbio do sono ou alteração, problemas de coordenação motora, sensibilidade ao stress.
A severidade da SAD depende da disfunção cerebral e da quantidade de stress experimentado. Os danos causados são reversíveis se houver tratamento adequado. A SAD é que torna a presença da disfunção cerebral, exemplo de 75 a 95% em alcoólatras. Pesquisas recente mostram que os sintomas da SAD estão ligados aos danos causados ao cérebro, devido ao abuso de drogas e podem causar a recaída em muitos casos.
As pessoas que possuem um problema de dependência precisam, em primeiro lugar, entender que essa é uma doença incurável, ou seja, ela terá que se policiar pelo resto da sua vida para não ter uma recaída.
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